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Jesus Cristo é a Ponte
O homem não é tudo, nunca o será, mas só será alguma coisa quando se abrir à caminhada para o tudo, para ser mais, mais perfeito, mais feliz, mais autêntico, mais bom e na medida em que mais dominar o universo para um sentido de totalidade e de felicidade. O homem como o todo existencial só ganha sentido quando a realização do todo existente se orienta para a perfeição cada vez maior, sem qualquer complexos de incapacidade. A matéria, a finitude é elevada assim ao cume da infinitude e da perfeição e atinge por isso a sua total compreensão. É uma elevação, um chamamento do divino ao humano, para sair de si mesmo e entrar no mundo da relação, da entrega ao outro, da abertura ao outro, da compreensão cabal do seu ser finito que se entende apenas quando aberto ao infinito. Este chamamento é feito na liberdade: o infinito “Jesus Cristo” está sempre disposto ao encotnro com o finito “homem”, mas tem de ser o homem a dar o passo definitivo, em liberdade e por opção para o encontro de si mesmo com e em Deus. |
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